As abelhas fornecem ao homem o mel, o própolis e a geleia
real, mas realizam uma outra atividade muito mais importante, a polinização. Elas são responsáveis por
transportar o pólen em lavouras de cereais, algodão, girassóis, canola, milho,
entre outras. Todas estas, de inegável valor alimentar e também econômico, lavouras
responsáveis diretamente pelo sustento e alimentação de muitas pessoas ao redor
do mundo.
A maior parte dos cultivos agrícolas depende da polinização feita por
abelhas.. http://www.ultracurioso.com.br
No entanto, essas mesmas colheitas são ameaçadas por outros insetos,
que também utilizam as plantas como alimentos. Esses insetos são considerados
pragas, e são responsáveis por uma grande perda na produção agrícola,
principalmente em sistemas baseados em grandes plantações de um único tipo de
vegetal, as monoculturas.
Economicamente falando, insetos que possuem valor biológico ou financeiro são explorados e aqueles prejudiciais ou que reduzem o lucro, são exterminados. Dentro deste contexto de eliminação de “pragas agrícolas”, que se desenvolvem os pesticidas, cuja função é promover maior produção agrícola, ao matar as pragas!
Economicamente falando, insetos que possuem valor biológico ou financeiro são explorados e aqueles prejudiciais ou que reduzem o lucro, são exterminados. Dentro deste contexto de eliminação de “pragas agrícolas”, que se desenvolvem os pesticidas, cuja função é promover maior produção agrícola, ao matar as pragas!
Mas algumas pesquisas têm procurado demonstrar que o uso de pesticidas está
provocando efeitos colaterais. Três pesticidas do grupo dos neonicotinoides estariam potencialmente
afetando as colmeias de abelhas selvagens e provocando uma deficiência na
polinização de diversas culturas. Ao tentar realizar a polinização de vegetais
que foram pulverizados com esses pesticidas, as abelhas têm seu sistema nervoso
afetado, o que faz com que “esqueçam” do caminho para a colmeia, morrendo
desprotegidas. Essa descoberta fez vários países europeus, dentre eles a
França, a Itália e a Alemanha, suspenderem e até proibirem a venda desses pesticidas.
A autoridade Européia de Segurança dos Alimentos (EFSA) considera que os dados
ainda não são conclusivos, mas que novas pesquisas precisam ser feitas para
avaliar o real impacto dos pesticidas nas atividades das abelhas.
As empresas produtoras dos pesticidas já se mobilizaram para rebater os resultados das pesquisas. Afirmam que esses agrotóxicos estão no mercado há mais de 20 anos e que foram desenvolvidos para substituir os que eram mais fortes e prejudiciais a saúde humana.
Até que novas pesquisas confirmem a culpa ou inocentem os pesticidas, a disputa continua.
As empresas produtoras dos pesticidas já se mobilizaram para rebater os resultados das pesquisas. Afirmam que esses agrotóxicos estão no mercado há mais de 20 anos e que foram desenvolvidos para substituir os que eram mais fortes e prejudiciais a saúde humana.
Até que novas pesquisas confirmem a culpa ou inocentem os pesticidas, a disputa continua.
Questão Debate:
É possível manter o rendimento agrícola sem o uso de pesticidas?
Seria possível as culturas sem as abelhas?
Como podemos preservar as abelhas, essas incríveis polinizadoras?
É possível manter o rendimento agrícola sem o uso de pesticidas?
Seria possível as culturas sem as abelhas?
Como podemos preservar as abelhas, essas incríveis polinizadoras?
FONTES DE CONSULTA:
CANAL RURAL, Industrias Defendem pesticida suspeito de provocar morte de abelhas. Disponível em: < http://www.canalrural.com.br/noticias/pecuaria/industrias-defendem-pesticida-suspeito-provocar-morte-abelhas-8834>
CANAL RURAL, Industrias Defendem pesticida suspeito de provocar morte de abelhas. Disponível em: < http://www.canalrural.com.br/noticias/pecuaria/industrias-defendem-pesticida-suspeito-provocar-morte-abelhas-8834>
ECYCLE, Pesticidas contra Abelhas? Disponível em:
GONÇALVES, Carolina. Ibama Liga o uso de Agrotóxicos ao
desaparecimento de abelhas. Disponível em: < http://viajeaqui.abril.com.br/materias/ibama-agrotoxicos-abelhas-noticias>
AUTORIA:
Luziana e Luiz Henrique - Mestrandos FFP/UERJ
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