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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Criacionismo versus Evolucionismo

Tensões entre Ciência e Religião na sala de aula

Quando o Homem começou a observar os seres vivos que o rodeavam, sua natureza questionadora fez com que fosse iniciada a busca por uma explicação sobre como todos aqueles seres chegaram até ali, daquela forma, naquele momento, cada um em seu lugar certo, com seus hábitos, dependentes uns dos outros.
A partir daí começaram a surgir hipóteses explicativas do surgimento e desenvolvimento das espécies vivas. Num primeiro momento, o ser humano, sem qualquer possibilidade de realização de testes científicos, atribui todas as coisas inexplicáveis a seres superiores, capazes de provocar tempestades quando mal-humorados e farta colheita quando satisfeitos. Este é o Criacionismo, a ideia de que uma ou mais entidades supremas criaram não apenas toda a diversidade dos seres vivos, mas também todo o universo e tudo o que nele existe. O termo criacionismo comumente usado, é definido pelos dicionários de Língua Portuguesa como a teoria dos que acreditam na criação do Universo de acordo com a interpretação literal do Gênesis e/ou crença dos que acreditam que o Universo e toda existência têm origem numa energia ou entidade criadora, onde os adeptos dessa teoria acreditam que os seres vivos são imutáveis.
Do outro lado, podemos definir o evolucionismo como uma teoria que aceita a transformação das espécies ao longo do tempo, através de mecanismos evolutivos. O evolucionismo compreende Lamarckismo (geração espontânea), Darwinismo (seleção natural) e Neodarwinismo ou teoria sintética da evolução (origem das espécies a partir de um ancestral comum – genética).

Figura 1 - Capela Sistina                                  


 Figura 2 – Árvore da Vida de Darwin
  
 Muito do debate sobre evolução e criacionismo é colocado como um conflito mais amplo entre ciência e religião. Com isso, defensores do criacionismo têm usado argumentos científicos descontextualizados para embasar suas crenças. Tais como a ausência de fosseis de espécies de transição e o surgimento de estruturas complexas.  
Mesmo professores de Ciências que possuem uma formação religiosa, buscam balancear as duas concepções no ensino. No entanto, professores sem religião tendem a afastar essas concepções, privilegiando o ensino evolutivo.

DEBATE NA SALA DE AULA

 ·     É possível conviver com ambas as concepções que explicam a natureza em um mesmo espaço?Ou cada explicação tem um campo específico de atuação (ciência x religião)?
          
    ·      O discurso religioso, criacionismo, precisa se apropriar de argumentos científicos para possuir validade? 

REFERÊNCIAS

  1. Amabis, J. M. & Martho, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. Vol. Único. 4ª edição. São Paulo: Editora Moderna. 2006. 
  1. http://evolucaobiobr.wordpress.com/2008/11/06/fixismo/
  1. http://www.evo.bio.br/LAYOUT/ELO.HTML
  2. http://alogicadosabino.wordpress.com/2008/11/17/a-sobrevivencia-do-mais-falso/
  1. http://vidaemorbita.blogspot.com.br/2011/02/criacionismo-x-evolucionismo.html
  1. http://argumentoscontradarwin.blogspot.com.br/

AUTORES:
Daniel; João Paulo; Rafael; Pedro e Mariana Passos



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