Quando o
Homem começou a observar os seres vivos que o rodeavam, sua natureza
questionadora fez com que fosse iniciada a busca por uma explicação sobre como
todos aqueles seres chegaram até ali, daquela forma, naquele momento, cada um
em seu lugar certo, com seus hábitos, dependentes uns dos outros.
A partir daí começaram a surgir hipóteses explicativas do surgimento e
desenvolvimento das espécies vivas. Num primeiro momento, o ser humano, sem
qualquer possibilidade de realização de testes científicos, atribui todas as
coisas inexplicáveis a seres superiores, capazes de provocar tempestades quando
mal-humorados e farta colheita quando satisfeitos. Este é o Criacionismo, a ideia
de que uma ou mais entidades supremas criaram não apenas toda a diversidade dos
seres vivos, mas também todo o universo e tudo o que nele existe. O termo criacionismo comumente usado, é
definido pelos dicionários de Língua Portuguesa como a teoria dos que acreditam
na criação do Universo de acordo com a interpretação literal do Gênesis e/ou
crença dos que acreditam que o Universo e toda existência têm origem numa
energia ou entidade criadora, onde os adeptos dessa teoria acreditam que os
seres vivos são imutáveis.
Do outro lado, podemos definir o evolucionismo como uma
teoria que aceita a transformação das espécies ao longo do tempo, através de
mecanismos evolutivos. O evolucionismo compreende Lamarckismo (geração
espontânea), Darwinismo (seleção natural) e Neodarwinismo ou teoria sintética
da evolução (origem das espécies a partir de um ancestral comum – genética).
Figura 1 - Capela Sistina
Muito do debate
sobre evolução e criacionismo é colocado como um conflito mais amplo entre
ciência e religião. Com isso, defensores do criacionismo têm usado argumentos
científicos descontextualizados para embasar suas crenças. Tais como a ausência
de fosseis de espécies de transição e o surgimento de estruturas
complexas.
Mesmo professores de Ciências que
possuem uma formação religiosa, buscam balancear as duas concepções no ensino.
No entanto, professores sem religião tendem a afastar essas concepções, privilegiando
o ensino evolutivo.
DEBATE
NA SALA DE AULA
· O discurso religioso,
criacionismo, precisa se apropriar de argumentos científicos para possuir
validade?
REFERÊNCIAS
- Amabis, J. M. & Martho, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. Vol. Único. 4ª edição. São Paulo: Editora Moderna. 2006.
- http://www.evo.bio.br/LAYOUT/ELO.HTML
- http://alogicadosabino.wordpress.com/2008/11/17/a-sobrevivencia-do-mais-falso/
AUTORES:
Daniel; João Paulo;
Rafael; Pedro e Mariana Passos
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