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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Extinção como fenômeno natural ou extinção acelerada pela exploração, de que lado estamos?




A extinção de espécies no planeta pode parecer um problema, mas é um evento extremamente comum na Terra. A extinção vem acontecendo com o passar dos milênios de forma natural, pois as mudanças no meio ambiente do planeta exigem a adaptação das espécies. Já passamos por cinco processos deste tipo, sendo mais famoso o de 65 milhões de anos atrás, no Período Cretáceo, época em que aconteceu a extinção dos dinossauros.  Estamos passando atualmente por um novo período de extinções. A questão é como ela está acontecendo, e como ela é tratada pela população que mais a impacta – nós - os seres humanos!


Com o crescimento da espécie humana e sua ocupação sobre o planeta, a manipulação dos recursos que a natureza nos oferece é cada vez mais sofisticada e predatória, mas nem sempre essencial para nossa sobrevivência. O número de pessoas no planeta atingiu uma quantidade tamanha que a produção de alimentos e outros produtos demandam muita matéria-prima e suas más utilizações causam muito desperdício. Aí está a grande questão: o uso descontrolado dos recursos naturais acaba acelerando o que deveria ser um processo lento, gradual e natural de evolução, adaptação e renovação das espécies, ou seja, o processo de extinção.Perguntas para debate:
  • Baseando-se no texto, pense: quando a extinção pode ser vista como um processo natural? 
  • Você considera que o consumo consciente pode ajudar a minimizar a extinção das espécies em geral? Como?

Para saber mais:
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Pesquisas recentes como a dos pesquisadores Rodolfo Dirzo e Mauro Galetti Rodrigues apontam para o fato de que em 500 anos a taxa de extinção foi maior, mais devastadora e mais rápida que a última, ocorrida no Período Cretáceo. Nesse período, cerca de 322 espécies sumiram do planeta. Entre 16% e 33% das espécies de vertebrados estão ameaçadas de desaparecer do planeta!


O pesquisador Rodolfo Dirzo, da Universidade de Stanford, na Califórnia, avisa: “O declínio destas espécies animais afetará em cascata o funcionamento dos ecossistemas e, finalmente, o bem-estar humano”.

Um exemplo atual, o avanço na destruição de faixas da Mata Atlântica pode ocasionar a perda de espécies que se encontram em perigo. Seu total desaparecimento leva consigo, além da fauna e da flora, a proteção do solo e o controle de temperatura de áreas próximas.




VOCÊ SABIA:
A Mata Atlântica só possui 12% da sua área total preservada e, mesmo assim, ainda possui 8% das espécies de aves do mundo.







Maria Júlia Lima Rocha– 
Licencianda em Ciências Biológicas
– UFRJ / CCS
Bolsista PIBEX – UFRJ



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