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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

SAIBA MAIS SOBRE O POLÊMICO ZIKA VIRUS

A fêmea do mosquito Aedes aegypti pode transmitir através da picada os vírus da zika, da dengue e da chikungunya. A diferença entre as doenças são os sintomas, conforme o quadro abaixo, e o tratamento/medicamento para cada caso.


https://agencia.fiocruz.br/zika-chikungunya-e-dengue-entenda-diferen%C3%A7as



Muito tem se discutido sobre o zika vírus, sobre como está se alastrando de forma rápida, e a sua relação com mulheres grávidas e o nascimento de bebês com microcefalia. Afinal, por que esse vírus tem afetado tanto a vida das pessoas?


A microcefalia é uma condição neurológica rara que faz com que o crânio de um bebê se desenvolva seja menos do que o normal, caracterizando uma deficiência no crescimento do cérebro.

Fonte: Jornal Ciência


O surto do zika vírus aproximou ainda mais essa discussão da população, principalmente em relação ao que ela precisa fazer para evitar essas doenças e trouxe dúvidas à comunidade científica sobre o efeito do zika vírus em gestantes. A mídia tem mostrado a relação entre mulheres grávidas que tiveram a doença e seus bebes com microcefalia, mas até que ponto essa relação é cientificamente verdadeira? Vamos conhecer as controvérsias entre estudos e pesquisadores do assunto.
Uma nova informação seria de que o ‘surto de microcefalia’ não seria causado pelo zika vírus, e sim por pesticidas lançados na água consumida pela população atingida. Afirmam que isso não é coincidência, já que no Brasil o uso desses pesticidas tem se proliferado. A Colômbia, segunda colocada em número de casos de zika, não registrou casos de microcefalia até o momento. No caso brasileiro a polêmica sobre o pesticida vem como consequência do relatório de pesquisadores argentinos:
Na área onde as pessoas mais doentes vivem, um larvicida químico que produz malformações em mosquitos tem sido aplicado por 18 meses e este veneno (piriproxifeno) é aplicado pelo Estado em água potável usada pela população afetada”, afirma o relatório, publicado pelo grupo argentino Physicians in Crop-Sprayed Towns (PCST, 2016).



O piriproxifeno tem na sua composição química a piridina. Ele é utilizado como larvicida, isto é, para matar a larva e evitar a propagação do mosquito Aedes aegypti.



Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não há confirmação científica da relação Zika e alterações biológicas no crescimento de fetos.
Para o governo brasileiro,
“Ao contrário da relação entre o vírus zika e a microcefalia, que teve a sua confirmação por testes que indicam a presença de vírus em amostras de sangue, tecido e fluido amniótico, a associação entre o uso de piriproxifeno e microcefalia não tem base científica”.

Adriana Melo, que atua na maternidade do Instituto Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, na Paraíba, foi a médica que tomou a iniciativa de coletar o líquido amniótico de duas gestantes e enviar para ser analisado no Rio de Janeiro, no Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). A médica diz que começou a suspeitar da relação entre o vírus e a microcefalia após conversas com profissionais de Pernambuco, estado com mais notificações da malformação no Brasil.         
 "Há vários padrões de microcefalia e isso dificulta as investigações. Mas continuo batendo na tecla que, antes de resolver as consequências, devemos combater o mosquito".

Como as pesquisas estão em andamento, ainda não conhecemos realmente todos os efeitos do zika vírus sobre a população e quais os efeitos ele causará no futuro com suas mutações genéticas. Vamos aguardar, mas combatendo o mosquito!




QUESTÃO PARA O DEBATE
Qual sua posição em relação à controvérsia apresentada?
O surto dessas doenças tem afetado a rotina da sua casa?

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Autoria 

Juliana Lima de Asevedo/ Bolsista PIBEX
Licenciando em Ciências Biológicas




Bibliografia:
XAVIER, Gustavo.Pesquisadora paraibana alerta sobre possível surto da zika em 2016. Disponível em : < http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2015/12/pesquisadora-paraibana-preve-2016-caotico-por-causa-do-surto-da-zika.html> Acesso em: 22/02/2016.

MARTINS, Rodrigo. O zika e o descaso na saúde pública. Disponível em :  http://www.ihu.unisinos.br/noticias/551609-o-zika-e-o-descaso-na-saude-publica . Acesso em: 22/02/2016.

RIZZATO, Bruno. Pesticida colocado na água seria o responsável pelo surto de microcefalia no Brasil, e não o Zika? Disponível em :< http://www.jornalciencia.com/pesticida-colocado-na-agua-potavel-seria-o-responsavel-pelo-surto-de-microcefalia-no-brasil-e-nao-o-zika-diz-relatorio/ > Acesso em:22/02/2016.

CERQUEIRA, Merelyn. Entenda o que é a microcefalia e os problemas que ela pode gerar em seres humanos. Disponível em : < http://www.jornalciencia.com/entenda-o-que-e-a-microcefalia-e-os-problemas-que-ela-pode-gerar-em-seres-humanos-2/ >. Acesso em : 22/02/2016.

SECRETARIA DE SAÚDE DA BAHIA. Perfil das doenças: Dengue, Zika e Chikungunya. Disponível em :<http://www.saude.ba.gov.br/novoportal/index.php?option=com_content&id=9496& Itemid=17 >.  Acesso em: 22/02/2016


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